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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Deus está movendo as águas. A água do espírito está passando...

Ontem dia 15, estivemos com um grupo de 12 pessoas na Fundação Casa, antiga Febem. Era dia de homenagem às mães. Dia de festa. Vimos muitos rostos naquele lugar. Mães muito novas, e outras cuja idade estava estampada nas expressões; mães de um filho só, e de muitos filhos; mães solteiras, casadas e viúvas; mães de sangue, e mães do coração... havia também pais, avós e outros familiares, que ocupavam ali a condição de "mães"... Naquele momento, um misto de alegria, tristeza, expectativa e esperança se refletia naqueles rostos, naquelas rugas que as lutas diárias provocaram. Mães guerreiras, mães sofridas, mães que estavam ali, declarando seu amor incondicional. É claro que ninguém gostaria de estar ali. Aquele local significava o lugar da punição, da exclusão, do castigo. Significava a exclusão: social, moral, física, mas não espiritual. Todos ali presentes estavam tentando, de uma forma surda, transformar aquele momento em algo agradável, que permitisse fugir, ainda que por poucos momentos, da realidade da vida de cada um. Um cântico singelo entoava uma música do Roberto Carlos, acompanhado por um violão. Depois dele, um grupo se juntou na forma de um coral,  que ensaiou músicas que talvez nem eles mesmos saibam o real significado... O importante ali era agradar às suas mães que estavam ali, e arrancar delas ao menos um sorriso naquela tarde fria. A simplicidade dá lições de vida a todos nós. Uma valsa poderia dar uma lição?  Ah, uma valsa...
Mães envergonhadas e meio desconcertadas foram convidadas a dançar uma valsa... Passos trôpegos, nervosismo para tentar acompanhar o ritmo, uma rosa na mão. A valsa tocava... Parecia um momento mágico.
Por um momento, o filho não estava interno numa instituição, mas estava ali, todo alinhado (todos de terno), dançando com sua mãe. O tempo parou. Não importa o que ele fez. Ou melhor, nada mais importava. O que importava era aquele momento, que será eternizado em seus corações. Isso era fruto da oração de muitas, que prefiam ver seus filhos ali, do que procurá-los em bocas de fumo ou no IML.
O Ministério de Evangelismo foi então convidado a assumir alguns minutos daquele evento, e Deus se fez presente naqueles corações. Entoando louvores, viu-se ali naqueles corações, e naquelas expressões, a esperança de que tudo pode mudar, se entregarmos nossos caminhos ao Senhor. As pessoas ouviam com atenção, e concordavam com a cabeça: é apenas um tempo..., um tempo de reflexão e de mudança de atitude e Deus vai mudar a história de muita gente ali. A oração final permitiu um aproximar ainda maior com Jesus, e o desejo de voltar ali é hoje um propósito que pedimos a Deus que permaneça no coração de cada participante. A semente novamente foi lançada. Mas há muito o que fazer.
À noite, no fim do culto, um amado irmão nos emocionou quando nos procurou e disse: "Olha eu quero voltar lá, mesmo que não seja para fazer nada, mas a minha primeira visita mexeu comigo. Eu quero voltar naquele lugar, quero falar com aqueles meninos..."

Glória a Deus por todas essas coisas e todas as manifestações que Ele tem feito!!!

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